A partir de agosto, o Programa de Proteção Assistida pelo Acolhimento Excepcional de Crianças e Adolescentes, coordenado pela Secretaria de Ação Social em parceria com a Sociedade Francana de Instrução e Trabalho para Cegos (OSC), terá sua capacidade de atendimento duplicada, passando de 50 para 100 famílias beneficiadas.
A iniciativa, que faz parte do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), tem como objetivo preservar os vínculos familiares, evitando que crianças e adolescentes sejam encaminhados para abrigos devido a situações de vulnerabilidade social, como insegurança alimentar e falta de renda.
Como o programa funciona?
De acordo com a assistente social Marina Ferreira Rocha, o projeto foi criado após a identificação de que muitas crianças estavam sendo afastadas de suas famílias não por violência, mas por dificuldades socioeconômicas.
“Observamos que muitas crianças e adolescentes estavam sendo acolhidos por situações que não envolviam violência ou risco direto da família, mas sim desproteções, como insegurança alimentar e ausência de renda. Então, criamos um modelo de acompanhamento sistemático, com visitas semanais, apoio em domicílio e integração com a rede de saúde, educação e assistência”, explicou Marina.
Além do suporte técnico, as famílias recebem um benefício financeiro temporário para auxiliar na superação das dificuldades.
História de sucesso
Um exemplo é o caso de Daiana, mãe solo de quatro filhos e grávida do quinto, que entrou no programa em novembro de 2023. Inicialmente vista como negligente, a equipe percebeu que ela precisava de orientação e acesso a serviços públicos. Hoje, sua relação com os filhos melhorou, e ela já consegue gerir sua rotina com mais autonomia.
“As meninas me acompanham, fiquei muito grata. Está sendo muito bom”, relatou Daiana.
Prefeito destaca redução de acolhimentos institucionais
O prefeito Alexandre Ferreira visitou a residência de Daiana nesta semana e destacou os avanços do programa:
“Este é um programa que cuida das famílias para que, no futuro, não tenhamos mais crianças institucionalizadas por falta de condições mínimas. Desde o início, reduzimos pela metade o número de acolhimentos institucionais. Isso representa mais do que economia para os cofres públicos: é um investimento em dignidade e justiça social”, afirmou.
Dados do programa
Em 2020, Franca tinha 92 vagas/mês em casas lares e abrigos.
Em 2023, esse número caiu para 40 vagas/mês.
O Programa de Proteção Assistida foi criado em 2024, e o Família Acolhedora saltou de 15 para 30 vagas.
A ampliação para 100 famílias reforça o compromisso da Prefeitura com políticas públicas humanizadas, priorizando o fortalecimento familiar.
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