O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta quarta-feira (7) o pedido de afastamento do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues. A solicitação partiu da deputada federal Daniela Carneiro (União Brasil/RJ), conhecida como Daniela do Waguinho, e do vice-presidente da CBF, Fernando Sarney.
Entre as alegações, a parlamentar afirmou que a assinatura de Antônio Carlos Nunes de Lima, ex-vice-presidente da entidade, teria sido falsificada no acordo homologado pelo STF que encerrou a disputa judicial pelo comando da CBF. Segundo ela, Nunes enfrenta graves problemas de saúde desde 2023 e não teria condições mentais para assinar o documento.
Gilmar Mendes considerou o pedido de afastamento "incabível juridicamente", afirmando que a decisão anterior já havia esgotado seus efeitos. No entanto, o ministro determinou que a Justiça do Rio de Janeiro investigue a suposta falsificação, destacando que os documentos apresentados trazem "graves suspeitas de vícios de consentimento".
Em fevereiro de 2025, Gilmar Mendes homologou um acordo entre a CBF, cinco dirigentes e a Federação Mineira de Futebol (FMF) para encerrar a disputa judicial contra a eleição de Ednaldo Rodrigues. A polêmica começou em dezembro de 2023, quando o Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) decidiu retirá-lo do cargo, alegando irregularidades nas eleições de 2017.
A CBF havia assinado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) em 2022, que previa novas eleições – vencidas por Ednaldo. O TJ-RJ considerou o TAC ilegal, mas o STF concedeu uma liminar mantendo o presidente no comando da entidade.
Agora, a investigação sobre a possível falsificação de assinatura pode reacender a crise na CBF, enquanto Ednaldo Rodrigues segue no cargo, aguardando os próximos desdobramentos.
#Futebol #CBF #STF #GilmarMendes #EdnaldoRodrigues #Justiça #PolíticaEsportiva #vinosite #portalvinosite #noticiasdefrancaeregiao
Mín. 15° Máx. 24°